quarta-feira, 20 de março de 2013

do meu Pai

Por ter a plena consciência de que o meu é incomparável (como o vosso), vou só tentar explicar-vos porquê.

O meu pai não gosta de usar gravata, só põe perfume aos domingos e não sabe dizer "self-service".
O fascínio dele baseia-se no nascer lento e exigente das criações da sua horta.
O meu pai tem as mãos feias, cansadas e mal tratadas pelo tempo e por ele. Começa a ficar calvo e diz que sou a culpada dos seus já muitos cabelos brancos.
O meu pai trabalha de sol a sol, ou de chuva a chuva (conforme a meteorologia) e ainda consegue ser o melhor homem na face da terra.
Sempre fui apaixonada pelo meu pai.
Pelo seu humor único.
Pela sua responsabilidade intocável.
Pelas suas demonstrações de amor.
Pela sua parvoíce contagiante.
E pela sua simplicidade a todos os níveis.

Hoje rio-me dos meus desastres e faço piada com as minhas tristezas porque ele me ensinou. Hoje sou generosa e nada materialista porque ele me ensinou. Hoje a minha vida é simples e descomplicada , porque ele me ensinou.
E serei para sempre orgulhosa de ter assimilado todos o seu ensinamentos.

Eu vou continuar apaixonada por ele para sempre.


Feliz dia Zeca *

1 comentário:

  1. :) Por momentos pareceu melhor que o meu! Melhor que o ser como eh, so mesmo tendo a filha que tem. *

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